terça-feira, 11 de outubro de 2011

NO FIM DA DIFERENÇA ESTÁ O AMOR



                  O homem, no modo como se relaciona atualmente, não pode experimentar o verdadeiro amor. O amor verdadeiro só é possível quando alguém trata o seu próximo como a si mesmo. Amar o próximo como a si mesmo é o fim das diferenças entre as pessoas, porque com essa atitude permanece apenas um entendimento, um sentimento, e não dois.

                  É assim: existem duas pessoas, mas na verdade não são duas pessoas, e sim, dois lados de um todo. Observe o exemplo do corpo: no nosso corpo existem duas mãos; elas são duas, mas ao mesmo tempo são uma – porque fazem parte de um mesmo corpo. Assim, quando uma mão está ajudando à outra, ela não está ajudando a ninguém que não seja a si mesma. Esse é o motivo da mão que se machucou não agradecer o cuidado que recebeu da outra. A mão que foi tratada, ela não fica devendo favor à mão que a tratou. A mão que fez o favor, essa também não esperará nada em troca, porque sabe que o que fez, fez a si mesma.
               Compreenda o segredo da unidade, veja que o pai é o crescimento do filho, e o filho é a infância do pai. A semente que está na fruta é a extensão da semente que foi lançada na terra, e quando ela for lançada na terra, será o princípio da que estará na fruta.
Nada está separado... Somos todos um! 



Autor: Pr Edson Carmo

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